Wednesday, May 30, 2007

Livro de reclamações

O dia da Criança aproxima-se e, como há meses que não entrava numa loja de brinquedos (é que o natal e um aniversário de um criança geram brinquedos que em tempos tinham dado para a nossa infância toda) hoje fui lá espreitar.

Não sou daquelas puristas que acha que os brinquedos deviam ser todos de madeira (embora os adore), mas também não acho que uma mansão de 50 quartos da Barbie seja o simbolo de uma infância feliz.

(Aliás, só me lembra a vez em que vi uma menina receber uma dessas mansões e, com o ar snob que só fica bem a quem tem uma mansão, ela se virou para mim e disse: Monta!
Ou seja, nem o prazer de construir o brinquedo ela queria ter. A ostentação da boneca loira já lhe estava no sangue. Senti-me num filme de escravatura... cor de rosa.)

Mas adiante. Fui à procura de um brinquedo que para além de divertido e bonito fosse também construtivo, que tivesse um objectivo, que ensinasse qualquer coisa. Andei por uma mega loja onde não faltavam, bonecas para maquilhar, para pentear, vestidos para as mesmas (com preços de gente grande) peluches de todos os tamanhos e feitios (com preços proporcionais aos tamanhos) e triciclos (a preços de motas!) Claro está que saí de mãos a abanar (e olha que eu gosto de umas comprinhas!).

Decididamente fui à loja errada, mas é assim que estão as coisas. Eu só queria um Lego ou coisa parecida. Mas parece que afinal isso não é importante.

Acabámos em casa a brincar com a nossa bolinha, nada mal.

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