Thursday, May 3, 2007

Alianças: eu mostro-lhes o dedo. Parte II


Emprestaram-me um livro de marketing que se chama “O Poder das Mulheres” (aviso já, que só tem interesse para quem é da área). E foi lá que descobri o Anel da Mão Direita. A DeBeers criou, muito inteligentemente, uma estratégia de marketing para as mulheres, quando percebeu que já não eram só os maridos que compravam anéis de diamantes.

O mercado estava a mudar, porque as mulheres começavam a ter poder de compra para adquirirem os seus próprios diamantes. E já não tinham de esperar que os maridos arranjassem uma amante e lhes oferecessem um anel para atenuar a culpa ou lhes comprar o silêncio e a felicidade conjugal (esta achega é minha, mas concerteza faria um sucesso junto do Dep Marketing da empresa ;).

E assim, se criou o conceito do Anel da Mão Direita. Um anel de diamantes, que as mulheres independentes e financeiramente autónomas usam, para mostrar que são mulheres independentes e financeiramente autónomas.

Isto virou moda: Beyoncé, Jennifer Lopez e muitas outras aderiram, usando até o fenómeno para caridade enquanto exibiam o seu girl power.

Não que seja apologista deste anel também, mas sempre é uma variação. Podíamos criar um anel de mães. Era tão válido como andar com um maço (sim, maço) de fotos na carteira para mostrar sempre que alguém pergunta (ou não) pela minha filha.

E quanto a anéis, se tivesse um destes, penhorava, deve valer uma bela viagem.

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