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Ora aqui ficam imensas coisas que não fazem falta, mas que não deixam de ser engraçadas. E depois este mais cool. Que isto do estilo não tem tamanho nem idade. ;)

Ground Control to Major Tom

Quando imaginei ter filhos, sempre achei que uma das principais regras seria: só vão ver televisão quando tiverem 30 anos e mesmo assim com grande supervisão.

Só que, quando decidi aumentar a família, já me tinham trocado as voltas e eu nem tinha percebido. Tinhamos aderido a um pacote da TV Cabo (deixem-me aqui ressaltar que é uma das piores empresas do país) que tem vários canais temáticos, nomeadamente, o famoso (entre alguns pais) Baby TV.

Claro que o meu cepticismo de meia tigela disse: NEM PENSAR! Onde é que já se viu, um canal para bebés?

Pois, só que no meio de um zapping começámos a ver o interesse da criança naqueles bonecos fofinhos e até parámos, e depois já está. Adeus ideologias cor-de-rosa.

O pior (ou o melhor, não sei) é que o Canal não é mau. Como o criador nos diz no site, a ideia do canal surgiu depois de uma noite a rebobinar uma cassete de video, de um filminho infantil qualquer, quando o filho dele não queria dormir.

Realmente aqueles programas foram feitos para crianças pequenas, vê-se que há preocupação nos conteúdos, os episódios não têm mais de 5 minutos cada um, os bonecos são simpáticos, as histórias inofensivas e didácticas, as músicas são bonitas e até têm alguns "piscanços de olho" aos pais, com arranjos musicais que lembram desde Cole Porter a David Bowie.

É esse o grande defeito da Baby TV. Nós não lhe conseguimos pôr defeitos, para além de ser na TV. E pior, quando precisamos que eles fiquem imóveis durante 2 minutos para irmos a correr tirar uma coisa do fogão ou para atender um telefonema, eles ficam mesmo.

Pena que, por ser transmitido pela empresa mais ignorante do país, não é traduzido (mas é assim o serviço em Portugal, o consumidor que se arranje porque nós já fazemos o nosso trabalho: cobrar-vos).

E foi assim que por aqui nos rendemos. Não é sempre, não é todos os dias, mas vemos frequentemente.

E para os que não têm filhos mas têm insónias, não há episódio da Bouncy Ball que não resolva o assunto.


PS - Ah, e para quem tem PC (que deve ser a minoria dos meus visitantes, parece-me) ainda podem pôr aqui a foto dos vosso filhos e fazer o filminho mais fofo do mundo para madar à família babada e aos amigos fartos de ver fotos dos filhos dos outros)

Shopping pequenino

Hoje é dia de shopping virtual, aqui. E eu aproveitei e fui também fazer um pequeno shopping (adivinhem para quem?). Conhecem esta loja? Tem coisas giras e muito didácticas. Brinquedos de madeira, (embora eu também goste dos outros), bonecas apenas bonecas, que não usam batôn nem rimel (sempre as há!), ideias giras para ter sempre na mala, para quando é preciso fazê-los esperar um bocadinho. Pena que o simples e giro hoje em dia é o mais caro. Mas o serviço é muito simpático e dão dicas óptimas de como usar o material. O resultado do meu shopping já se pode ver aqui em cima. Assim vale a pena ser consumista ;)

Uma amiga mandou-me um email com estas e outras mensagens. Divirtam-se. Obrigada G.

Teoria da "Relatividade"

Ultimamente, como mãe, ando a aprender a relativizar.

O que às vezes parece muito complicado, se calhar até se faz com alguma organização. O que parece gravissimo, fica apenas um pequeno contratempo quando comparado com problemas realmente graves.
Porque a vida é assim, ou pelo menos é uma das melhores formas de encará-la: é que tudo é muito relativo.

Se no trabalho já usava esta teoria, agora ainda tenho de a usar mais. Mas o problema é que é mais fácil relativizar fora de casa.

Se o cliente quer tudo para amanhã e só nos disse às 6 da tarde, tudo bem, vamos fazer o melhor que conseguimos e o que conseguirmos... o resto paciência. Não se podem ter milagres em tão pouco tempo.

Mas quando é preciso ver as coisas de forma mais claras com os filhos não é assim tão linear. E aqui entra mais um dos exercicios da Maternidade.

Ah pois, ou julgavam que isto era só pensar nas roupinhas bonitas e nas matinés de desenhos animados com pipocas? Por isso quando estiverem a entrar em parafuso com alguma cena quotidiana, relativizem. Vão ver que podia ser bem pior e ainda vão sair da situação contentes por ser tão fácil de resolver.

SOS Dentes de leite

Às vezes acontecem acidentes. E o melhor é estar preparado.
Isto foi o que uma amiga que me ensinou (ela teve uma sessão de esclarecimento na escola da filha)

Quando um dente de leite se parte, temos de ter em atenção se foi para dentro, porque isso prejudica o nascimento do próximo.

Se sair um bocado e não for engolido pela criança, devemos pô-lo em leite (ou se não tivermos leite, na nossa bochecha. Nojento, eu sei mas é para que não morra). E depois é ir o mais rápido possivel ao dentista que ainda há hipótese de restaurar.

Se engolirem o dente, paciência. É esperar que ele caia um dia e que nasça outro radioso e mais resistente aos trambolhões.

Como se hoje fosse 6ª feira

Na passada 6ª feira esqueci-me que tinhamos de ir às compras! :)
Aqui ficam então: este blog é de produto nacional, mas não vendem on-line. E este é estrangeiro.

Pucca

Segundo a minha filha, os olhos da Pucca são assim porque ela está a dormir. :)))

A minha mãe é mais velha do que a tua.

Nas minhas idas ao jardim, para além do "Quá Quá" e do "Ão Ão" encontro também mães, que vão com o mesmo objectivo que eu: passear com sua prole. Curioso, é que andamos todas na casa dos 30 e.....e....(e fiquemos por aqui ;)

Será que é uma tendência actual? As mulheres são mães mais tarde? CONCERTEZA que sim, mas não me parece que seja a única explicação.

Será que as mães mais novas não gostam de ir ao jardim? Também há esta hipótese, mas um pouco improvável.

O que me parece é que quem decidiu ter filhos mais tarde, fê-lo quando conseguiu mais disponibilidade. Quando se tem filhos mais cedo, e algumas coisas ainda não estão consolidadas, ainda se deve ter mais pratos para equilibrar do que já é normal.

Mas ter um pai ou mãe com menos diferença de idades também deve ter tantas vantagens, que obviamente não há aqui perdedores ou vencedores.

Aliás, há tantos factores envolvidos que só cada um poderá falar por si. E eu, provavelmente estou apenas a ir ao jardim errado.