A Angelina Jolie, na sua obcessão em levar crianças de várias nacionalidades para casa, está a tentar adoptar no Brasil e na Guatemala. E para isso já anda a aprender espanhol e português. É de louvar o esforço.
Mas isto faz-me pensar nas escolas cá (também tudo me faz pensar em escolas, ultimamente) em que a língua predominante não é o português, e que foram criadas inicialmente para crianças cujos pais não eram portugueses.
A corrida a essas escolas por nacionais, tem na maior parte das vezes a ver com a "qualidade do ensino" ou com a "vantagem competitiva" que traz às crianças um dia mais tarde. Embora seja verdade não deixa de ser uma pressão enorme para alguém tão pequenino.
A questão é, se todos os pais tivessem tempo, dinheiro e vontade para fazer o que a Angelina está a a fazer que é aprender essa língua até seria de alguma forma interessante para todos. Agora ao escolher uma escola alemã ou francesa (já que o Inglês é mais comum a todos) para os filhos estamos imediatamente a excluir-nos de grande parte da sua vida escolar. Ou não?
Isso é bom ou é mau?
Wednesday, October 3, 2007
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3 comments:
É bom.A tua criança podia dar-te umas dicas sobre pronuncia ;)
é mau tb, pra ela que fica com o sotaque mais bizarro da escola.
e os miudos crescem e aprendem para serem bons a falar inglês, ou só para serem bons? é preferivel a companhia.
os meus filhos andam no Lycée français porque é a escola mais presente em todo o mundo (e eles vão continuar pelo mundo fora), enquanto as escolas inglesas pertencem a sistemas diferentes, ou americanos ou ingleses com equivalências que variam de país para país ...
Nós, os pais, não somos francófonos, mas tudo tem corrido bem . De qualquer maneira, eu não me ocupo do "francês" deles, deixo isso à escola... tenho mais que me preocupar com o português !
Quanto ao inglés, é importante aprender (eles aprendem na escola)mas, e voltando à questão do teu post; o mais importante é escolher uma BOA escola, as línguas são um acessório, útil claro, mas um acessório. como diz o "perdido", eles têm que aprender a ser bons e não bons a falar inglés ou qualquer outra língua...
Concordo
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